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Lulu ainda é nosso guitar hero.
O Festival de verão Salvador foi uma experiência inigulável. A noite começou bem no palco Trama com o excelente show de Simoninha, filho do lendário Wilson Simonal, que botou a galera pra dançar com seu "groove" carioca. Como a organização não fez os horários dos dois palcos coincidirem, não pude assisir ao show todo, tive que sair no meio pra poder pegar o show de Maria Rita no palco principal.
Maria Rita é fantástica. Sua voz, com um timbre quente é único, transporta-nos para um mundo em que tudo é lindo. Atenção especial para o jeito despojado da cantora.
Voltando ao palco Trama, assistimos ao final de Fernanda Porto, que devo confessar não mexeu muito comigo, aproveitei pra sentar um pouco e descansar os pés, preparando-me para o show de Cláuido Zoli, que trouxe à tira-colo o intrumentista Milton Guedes. Som interessante para platéia alternativa, mas de novo fomos obrigados a sair no meio do show para pegar o show de Lulu Santos no palco principal.
Lulu Santos é um show à parte. Ele abre o show com seus maiores sucessos, tocando seis músicas seguidas, sem interromper. A massa delira e responde pulando e cantando. Quando ele finalmente pára e cumprimenta a platéia, faz um breve comentário sobre o som do palco Trama que estava atrapalhando o som. Ridículo, eu sei, mas o cara acha que pode, e não se iluda, alguns relamente adoram isso nele. Bom, xiliques de silibrina à parte, o cara destruiu o parque, demonstrou mais uma vez que ainda é um dos "guitar hero" de respeito e que Rock and Roll é uma mera questão de atitude. ÉA isso Lulu!