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30/03/2003


Estou com pouco tempo pra manter as atualizações, mas garanto que até segunda trago material novo e notícias quentes.


Estou com pouco tempo pra manter as atualizações, mas garanto que até segunda trago mateirla novo e notícias quentes.

23/03/2003


O longínquo 1980 – Escola Bem-Me-Quer

É isso aí, 1980. A década das cores berrantes, das malhas de ginástica fora das academias de ginástica, dos mullets, das Panteras e de tantas outras coisas bizarras.
Foi a minha primeira escola, a maioria dos fatos eu nem me lembro direito. Lembro bem da farda da escola que era um short amarelo e uma camiseta branca; lembro de Ter feito parte de um desfile ou parada; lembro que nessa época eu tinha uma fantasia do Capitão América; lembro de um dia que as professoras montaram um piscina de lona no fundo da escola e foi uma farra; e o mais importante, lembro de Ter conhecido um menina linda chamada Monique.
Se alguém tiver a audácia de me perguntar como ela era eu terei que ser franco, não lembro direito. Eu sei que ela era magrinha, tinha os cabelos lisos, não totalmente, meio ruivos (ou será que eram loiros?) e tinha o rosto cheio de sardas. Resumindo, ela era uma graça e rolava uma interação muito legal entre nós.
Toda vez que eu me lembro desta época me vem a imagem dela na minha cabeça. Quando tento lembrar fatos que aconteceram, como o banho de piscina na escola, a imagem que se forma na minha mente é bastante telúrica, cheia de tons alaranjados, luzes suaves e filtros “fog”. Parou aí, não consigo lembrar mais nada, nem uma frase, nem um fato, nada. Também é exigir demais.
Monique, dela eu lembro como se fosse ontem.

Ainda na década de 80 – Escola Girassol

Calma aí, eu nada tive a ver com as escolhas das escolas, minha mãe que deve ser fanática por escolas com nome de flor.
Não lembro quanto tempo eu estudei na Bem-Me-Quer, mas lembro muito bem quando me mudei pra Girassol.
A escola Girassol ficava em alguma rua tranqüila da Pituba. Era um casa bem legal, com um playground de areia, algumas salas de aula com uma bola pendurada numa corda tal qual um saco de areia de boxe e o mais legal: um campo de futebol com uma árvore no meio.
Quando eu estudei na Bem-Me-Quer eu me irmão gêmeo estudávamos na mesma sala, quando nos mudamos para a Girassol a coisa mudou. Não sei se foi por imposição da escola ou minha mãe que pediu, mas nós fomos para turmas diferentes. Além disso outra novidade, nós passamos a estudar de manhã.
O grande barato da Girassol era que depois do recreio todos os alunos tinham que lavar a mão para comer a “merenda”, o problema é que na minha sala o banheiro era dividido com a sala ao lado, pertencente à turma de meu irmão. Era um mangue! Um monte de menino gritando, em fila, alguns imundos outros nem tanto, esperando a hora de lavar as mãos.
Nesta época eu conheci Mariana, lindinha cabelos castanhos claros narizinho meio arribitado, uma graça. Não chegava aos pés de Monique mas me acompanhou como “namorada” até os dez anos.
Eu gostaria de deixar bem claro que eu sou um cara tímido. Certa vez eu e meus colegas estão brincando na frente da sala de aula, (não lembro se nós estávamos pulando corda um amarelinha, mas era algo assim). De repente alguém falou alguma coisa sobre paquera, Mariana virou pra mim e disse que eu era a paquera dela e. Peraí que peraí! Paquera, que nome mais ridículo! Mas só tem esse mesmo, uma criança de quatro anos não tem nem vocabulário pra se expressar de outra forma. Como dizia, ela disse na frente de todo mundo que tinha algo entre nós, o idiota aqui ficou com vergonha e não concordou – não tem paquera nenhuma – ela continuou dizendo que tinha. Meus caros, o melhor de tudo é que tinha mesmo. De vez em quando nós trocávamos uns beijinhos inocentes e completamente sem técnica.
Os anos foram passando, a escola mudou de endereço e se tronou uma das referências em ensino infantil e as coisas entre Mariana e eu só esfriavam. Ela foi ficando mais velha e amadurecendo, no bom sentido, e eu fui ficando cada vez mais tímido e retraído com o que se relacionava a mulheres, namoros e etc. Lembro que quando saí da Girassol em 1988 eu já não tinha mais nada com Mariana e ela não devia nem lembrar mais que eu existia e mesmo o banheiro da escola ser no estilo do escritório de Cage & Fish da série Ally McBeal (tudo bem, explico, era um banheiro unissex) nunca mais rolou nada mais quente entre nós. Que grandissíssimo filho-da-puta eu sou, é lógico que nunca iria rolar nada num banheiro de escoal entre duas crianças de dez anos. O fato é que Mariana marcou uma era mais acabou e o melhor de tudo, nesta época mágica da Girassol eu conheci pessoas fantásticas que são meus amigos até hoje, e algumas que eu passei dez anos sem ver e quando reencontrei foi maravilhoso. Nem preciso dizer que estou me referindo a duas mulheres, mas essa estória vocês irão ler depois.

22/03/2003


Finalmente consegui por esta joça no ar!
Espero que as pessoas frequentem este espaço e deixem suas impressões, se não tem o link pra deixar mensagens não se preocupem, é barberagem minha, afinal de contas eu sou fotógrafo não webdesigner.
Hoje através do blog de Léa eu cheguei até o Spectorama de André Takeda. Há alguns meses atrás eu li umas coisas dele, meu amigo Adelson (o que não é Kalil) me mandou um ótimo texto dele, hoje eu tive a oportunidade de reler o primeiro capítulo de um livro que Takeda abandonou, muito bom vale a pena dar uma olhada.http://www.spectorama.com/ladob.htm

19/03/2003


Eu não sei o que está acontecendo, meu blog simplesmente não qeur ir pro ar, meu endereço não foi reconhecido, eu nem mesmo sei porque porras estou escrevendo isso aqui.

17/03/2003


É o meu segundo dia de blog, ainda não tenho muita coisa pra dizer, quem se importa não estou conseguindo publicar nada mesmo. Espero que seja uma falha no servidor e não uma barberagem minha.

16/03/2003


O que mais me irrita nos leigos

eu acho que todo mundo deve saber que eu sou fotógrafo.
As pessoas vivem me pedindo dicas fotográficas sobre equipamentos, o que fazer pra conseguir tal foto e até por quanto eu faço um book. Eu adoro fotografia é a minha vida, eu adoro falar sobre a minha vida e sobre fotografia. Puta-que-o-pariu, se alguém me pergunta como faz pra tirar uma foto dentro de uma caverna ou ela quer ouvir uma explicação longa ou desiste e contrata um fotógrafo, porque porras então reclama que "ah, mas é muita coisa pra decorar" ou então "puxa porque é tão caro assim", como diz Ema, tá foda!
Outra coisa, porque existe esta tara com a fotografia em branco e preto? E porque todo mundo acha que o fotógrafo tem que ter um laboratório em casa? Porque porras quando você cobra um preço pra fazer uma foto sempre aparece um fila-da-puta pra poder dizer que tá caro e que noa bairro da tia tem um cara que faz mais barato? Eu não discuto muito meu preço, primeiro porque eu já acho barato demais, segundo porque eu acho desaforo alguém reclamar do preço sem saber da realidade da profissão, tudo em fotografia é caro. Quem quer uma foto bonita, bem iluminada e quer ser tratado com profissionalismo contrata um fotógrafo e paga o preçi que o profissional pede, quem quer uma foto qualquer pede pra qualquer pessoa fotografar, legal vai ser quando ela se deparar com um resultado qualquer.


Bem, comecei o meu Blog.
Ontem eu fui ao Aeroclube assistir ao Filme do Demolidor, gostei do filme e achei o aeroclube uma loucura. Encontrei Ema e Léa correndo pra cima e pra baixo servindo de "babá de artista" como eles mesmo se descreveram, aquilo lá estava insuportável. Crianças pra todos os lados, um monte de adolescentes sem nada pra fazer e muitos pais que deveriam ter pensado duas vezes antes de levar suas crianças para ver o festival, haja saco.