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22/03/2004







Love Actually

Ao terminar de assistir esse filme eu voltei a acreditar que se pode fazer cinema sem cachês astronômicos e efeitos de computação gráfica.

Quando eu vi o trailer e o poster desse filme, fiquei intrigado com a quantidade de atores bons. Esse é um dos trunfos do filme, com bons atores você só precisa de um bom roteiro. A produção não depende de oitenta milhões de dólares nem de um novo efeito, ou até mesmo de uma cena de nudez de uma modelo gostosona pra arrastar uma multidão para as salas.

Love Actually tem nudez de uma gostosona, só que é abordado de uma forma tão normal que você nem presta atenção. Tem também o imbecil do Hugh Grant, com a cara de inglês comum que só ele tem, e Liam Neeson que nos privilegia com os melhores momentos ao interpretar um padrasto de um guri que está apaixonado. Muito bom mesmo. Ah, dizem que Rodrigo Santoro é ator neste filme, eu tenho as minhas dúvidas.

Sem falar em totieros, atuações ou fotografias, o filme vale a pena por retratar uma Londres da mesma forma que Woody Allen retrata a Nova York dele, cheia de bucolismo e extremamente colorida. Nada de cinzas que remetam à frieza britânica.

O diretor, produtor e roteirista está com a mão bem dosada, mesmo para um trabalho de estréia. A única restrição que eu tenho é que como há vários personagens e o filme não tem três horas, às vezes alguns deles ficam muito tempo sem aparecer, ou não tem o desfecho à altura dos outros, mas não é nada que estrague a magia.

Quem gosta de um filme leve e pra cima não deve perder.